Herpes Ocular

Herpes Ocular

Entenda mais sobre o Herpes Ocular

A infecção por Herpes em adultos é muito comum, em torno de 90% dos adultos acima de 50 anos têm sorologia positiva, ou seja, já entraram em contato com o vírus. O primeiro contato geralmente ocorre na infância ou na adolescência, e a transmissão se da através do contato direto com lesões infectadas, com suas secreções ou até mesmo através de pessoas assintomáticas. 

O vírus da Herpes Ocular se espalha das lesões da pele ou das mucosas através dos nervos sensoriais para estabelecer sua fase latente no gânglio sensorial. Dessa maneira, pode ocorrer reativação da infecção. A associação de estresse, exposição solar, ciclo menstrual e uso de lentes de contato como gatilhos para a reinfecção é controversa. 

Quando acomete o nervo trigêmio (nervo sensorial da face), ele pode recorrer em qualquer um de seus três ramos: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular. Em torno de 20 a 30% dos pacientes apresentam acometimento ocular, sendo a infecção geralmente unilateral, e, quando é bilateral, deve-se procurar alguma alteração na imunidade.

Os tipos de Herpes Ocular ocular são:

  • Blefaroconjuntivite
  • Ceratite Epitelial
  • Ceratite Estromal

 – Não necrotizante: intersticial ou disciforme

   – Necrotizante

  • Iridociclite

Blefaroconjuntivite 

É a forma de apresentação da primeira infecção por Herpes Ocular, sendo mais comum em crianças e adolescentes. Tipicamente se manifesta com: reação folicular na conjuntiva tarsal (conjuntiva que recobre a parte interna das pálpebras), lesões vesiculares ou ulceradas na pele e bordo palpebral e linfonodo pré-auricular palpável (comumente chamado de “íngua”). Pacientes com a primoinfecção podem desenvolver ceratite epitelial associada.

Ceratite Epitelial

É uma das apresentações mais comuns de Herpes Ocular e caracteriza-se por ceratite puntata coalescente (defeitos epiteliais puntiformes) e lesões dendríticas na córnea. Em pacientes em uso de corticóide, essa lesão pode aumentar, levando a formação da úlcera geográfica. Após a resolução do quadro pode ficar como cicatriz uma opacidade subepitelial no local da ulcera dendrítica. 

Os sintomas são: sensação de corpo estranho, sensibilidade a luz, vermelhidão, dor ocular e alteração da visão. Após pode ocorrer redução focal ou difusa da sensibilidade corneana e isso está diretamente relacionado com o tamanho, duração e recorrências das lesões corneanas.

 

Ceratite Epitelial herpética

Ceratite Estromal

É a causa infeciosa mais comum de cegueira corneana nos Estados Unidos e cada episódio aumenta o risco de nova recorrência. Os sintomas são similares aos outros tipos de apresentação. Pode se apresentar como não necrotizante ou necrotizante.

Não necrotizante: 

Ceratite disciforme

É a inflamação do endotélio corneano e se apresenta com edema estromal e epitelial em forma redonda ou oval, associado com precipitados ceráticos (células inflamatórias) sob o edema.

Ceratitie intersticial

Se apresenta como uma lesão focal ou multifocal de opacidade corneana e edema estromal. Lesões recorrentes ou com tempo de duração longo podem levar a neovascularização corneana.

Necrotizante

Ocorre uma inflamação supurativa da córnea. O quadro é severo e de progressão rápida e muito similar a uma infecção por bactéria ou fungo. A vascularização corneana é frequente nesses casos. 

Iridociclite

É a inflamação da camada interna do olho, que chamamos de úvea. No caso da uveíte herpética pode ocorrer aumento da pressão intraocular e atrofia focal da íris.  Os sintomas como nos demais casos são dor, olho vermelho e sensibilidade a luz (fotofobia).

A inflamação ocular devido ao Herpes pode causar sequelas como a ceratopatia neurotrófica, caracterizada pela diminuição da sensibilidade da córnea e formação de defeitos epiteliais ou úlceras de córnea. Outra complicação é ceratopatia bolhosa, em que ocorre falha do endotélio (camada mais interna da córnea) responsável por remover o excesso de líquido da córnea e mantê-la transparente, dessa forma a córnea fica edemaciada e opaca. Além disso, pode ocorrer opacidade da córnea, vascularização e depósito de lipídio (gordura) após a ceratite estromal, podendo ser necessário a adaptação de lentes de contato rígida ou até mesmo o transplante de córnea para reabilitação visual.

Tratamento do Herpes Ocular

O tratamento do Herpes Ocular na fase aguda é realizado com o uso de medicamento antiviral de uso via oral (ou tópico) e em alguns casos pode ser necessário associar o uso de corticoide para diminuir a resposta inflamatória. O pronto diagnóstico e tratamento são importantes para minimizar as sequelas, por isso fique sempre atento: dor, olho vermelho e piora da visão são sinais de alarme e um oftalmologista deve ser prontamente procurado!

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O que é Glaucoma?

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Glaucoma e Córnea

Glaucoma é a doença que causa aumento da pressão intraocular, levando a dano no nervo óptico. Existem algumas doenças que cursam com essas duas patologias e também o glaucoma é uma importante complicação do transplante de córnea.

Catarata: o que você precisa saber antes de operar?

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