Olho seco: entenda mais sobre esta doença

olho seco

A Doença do Olho Seco

O Olho Seco é uma doença multifatorial da superfície ocular. Ela afeta mais de 344 milhões de pessoas no mundo e chega a 18 milhões no Brasil, sendo a segunda maior causa de atendimentos em consultórios oftalmológicos. Ela é mais frequente em pessoas acima de 40 anos e do sexo feminino. Pode prejudicar a qualidade de vida, a qualidade visual, a vida profissional e a social.

Quais os fatores de risco para o desenvolvimento do Olho Seco?

  • Idade avançada;
  • Sexo feminino;
  • Alterações hormonais;
  • Doenças sistêmicas (diabetes, Parkinson, Síndrome de Sjogren, Artrite Reumatóide);
  • Uso de lentes de contato;
  • Uso de medicamentos (alguns antialérgicos e antidepressivos, amiodarona, estrogênio, isotretinoina, etc.);
  • Colírios com conservantes;
  • Deficiência nutricional;
  • Diminuição da sensibilidade corneana;
  • Pós cirurgia ocular;
  • Meios de baixa humidade;
  • Alergia ocular;
  • Pós conjuntivite.

Como o Olho Seco surge? 

A lágrima é essencial para os nosso olhos e apresenta diversas funções. Atua como mecanismo de defesa a infecções através da remoção mecânica de microorganismos presentes na superfície ocular e também por apresentar mais de 500 fatores com atividade antimicrobiana. Alem disso, influencia diretamente na visão e faz parte do sistema visual humano, assim como a córnea e o cristalino. A boa integridade da lágrima, chamada de filme lacrimal, é fundamental para que os olhos enxerguem com qualidade. 

O filme lacrimal possui três camadas: camada de gordura (produzida pelas próprias glândulas ao redor da pálpebra), a camada de muco (produzida pelas células caliciformes da conjuntiva) e a camada aquosa (produzida pelas glândulas lacrimais). A boa interação entre essas glândulas, pálpebras e superfície ocular é que mantém o olho lubrificado. A disfunção de qualquer uma dessas unidades pode levar a doença do olho seco. A instabilidade e hiperosmolaridade do filme lacrimal, a inflamação ocular e a alteração neurossensorial são fatores envolvidos nesta doença.

Classicamente é dividida em dois grupos: redução na produção de lágrima (deficiência aquosa) e alteração nas glândulas de meibômio (doença evaporativa). Entretanto elas estão associadas na maioria das vezes. 

Quais os sintomas?

  • Desconforto ocular;
  • Olho vermelho;
  • Irritação ocular;
  • Sensação de corpo estranho/ areia nos olhos;
  • Ardência;
  • Lacrimejamento;
  • Sensibilidade a luz;
  • Visão borrada;

Quais as causas de exacerbação dos sintomas? 

Medicamentos, tempo seco ou com vento, ar condicionado, ambientes com baixa humidade e atividades que requerem maior atenção, por piscarmos menos.

Como é feito o diagnóstico de olho seco? 

O diagnóstico de Olho Seco é baseado na característica dos sintomas e achados do exame oftalmológico:

  • Hiperemia (vermelhidão) conjuntival;
  • Quebra do filme lacrimal em tempo menor do que o normal (10 segundos);
  • Lesões na córnea, chamadas de ceratite puntata;
  • Lacrimejamento;
  • Blefarite – inflamação crônica das pálpebras;
  • Alteração da posição das pálpebras;
  • Redução da taxa de piscar (normal de 5 a 26 piscadas por minuto);
  • Alteração na visão.

Alguns exames específicos são: uso de corantes para detectar lesões na córnea, teste de Schirmer (avalia a produção da lágrima), teste de sensibilidade corneana, avaliação da osmolaridade da lágrima, tempo de quebra da lágrima, meibografia (avalia a função das glândulas do bordo palpebral).

Como é feito o tratamento? 

O tratamento do Olho Seco visa melhorar os sintomas e a qualidade de vida. Podemos laçar mão de lágrimas artificiais, gel e pomadas.

 

Conheça o tratamento para Olho Seco.

Mudança nos hábitos também desempenham um papel importante. Se for possível, o uso de umidificador no ambiente interno também ajuda a prevenir o aparecimento dos sintomas.  Higienizar a superfície palpebral também é importante por ela estar diretamente ligada a produção do filme lacrimal. Evitar o uso compartilhado de colírios e maquiagem. E, para finalizar, é importante prestar atenção no esforço prolongado dos olhos, por isso, se você costuma ficar muito tempo realizando tarefas que precisam de atenção, faça pausas durante sua jornada de trabalho para ajudar a melhorar os sintomas.

Em casos mais avançados pode ser necessário tratamento com colírios imunossupressores, oclusão dos pontos lacrimais, soro autólogo, lentes de contato escleral e aparelhos para melhora da função das glândulas do bordo palpebral, como o iLux.

O importante é saber que não é “apenas” olho seco e que, sim, é uma doença importante e limitante. Existe muitas opções de tratamento, desde os casos mais leves aos mais avançados, e que uma resposta inicial insatisfatória, deve motivar a uma nova consulta, para checar os pontos de falha e intensificar o tratamento! Converse com seu oftalmologista!

O que é Glaucoma?

O glaucoma é a segunda causa mais frequente de cegueira no mundo, e a primeira causa de cegueira irreversível. Acomete 60 milhões de pessoas no mundo e mais de 600 mil no Brasil. Por ser uma doença silenciosa nos estágios iniciais, o diagnóstico e o tratamento precoce são de extrema importância, já que a perda visual é irreversível.

Glaucoma e Córnea

Glaucoma é a doença que causa aumento da pressão intraocular, levando a dano no nervo óptico. Existem algumas doenças que cursam com essas duas patologias e também o glaucoma é uma importante complicação do transplante de córnea.

Catarata: o que você precisa saber antes de operar?

Catarata é a opacificação do cristalino que é a lente que fica dentro do olho. Pode ser relacionada a idade, a doenças sistêmicas (como diabetes e dermatite atópica), a medicamentos (como o corticoide), a patologias oculares (como uveíte), ao trauma ou ser congênita.

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